Às vezes tudo o que me resta é escrever. Às vezes preciso fugir para alguma dimensão. Para algum lugar dentro de minha imaginação, um lugar onde faço as coisas se acertarem e que eu possa gostar das pessoas. Onde eu possa manipular os resultados, os acontecimentos.
Eu não gosto das pessoas. Elas tendem a ficar tentando me interpretar, me lendo, me adivinhando ou, me classificando em algum padrão do qual eu nunca admiti. As vezes, eu não quero conversar com ninguém, não quero escutar a voz de ninguém. Ficar sozinho me revigora. Dê-me algumas horas de solidão e retorno uma nova pessoa. Isto não é mau humor, é apenas uma espécie de cansaço. É como estar em uma peça de teatro improvisado e você cansa do seu personagem. Você precisa sentar e voltar a ser você mesmo por alguns instantes, e depois retornar ao personagem. Mas isto, nunca deve ser feito diante do publico. É preciso fechar as cortinas e voltar ao camarim.
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