Nota #138

 Não poderia ser mentira! como seria?- os pensamentos de Jeiny não paravam de rodar, com sua imaginação a mil...
Nem sempre os acontecimentos saem como prevemos, ou imaginamos que estamos prevendo. Jeiny imaginou ter tudo sob controle até ser surpreendida. Ela não foi surpreendidas com as flores e o bilhete mandados pelo garoto, mas foi surpreendida por passar tempo demais pensando nele.
Já se passaram duas semanas e ela simplesmente não consegue para de pensar nele. Em outros tempos, poderia se relacionar e terminar com os homens facilmente. Agora, simplesmente não conseguia. Não conseguia controlar seus próprios sentimentos!
Sentia-se estranha e confusa. Não sabia o que fazer.

Não poderia dizer que era pelo sexo, afinal, ainda nem tinha transado com ele. O que poderia ser? Por que sentia-se assim?

Nota #137

"Estava sentada de pernas juntinhas sem cruzá-las para não mostrar a calcinha branca sob a minissaia jeans, mas só percebi isso após me desprender de seus olhos azuis que brilhavam com o sorriso mais lindo do mundo enquanto me esperava no ponto de ônibus!"

Nota #136

Acordei com uma puta dor de cabeça. Ela dormia pesado, mas sua respiração era leve quase inaudível. O sol entrando pelas frestas da janela iluminava levemente o quarto. Os lencóis eram brancos. Toda a mobília do quarto estava muito acima do que eu poderia pagar. Havia duas portas, e descobri que a porta semi aberta era o banheiro. Urinei, lavei as mãos e o rosto e fiquei me encarando no espelho ao tentar lembrar da noite anterior. Apenas flashes.
Me vesti e tentei sair sorrateiramente. A porta estava trancada e sem as chaves. Então voltei ao quarto e tentei acordar a garota sutilmente. Ela acordou, sorriu e era um sorriso grande, largo e contagiante. Não resisti. Me despi e adormeci ao seu lado novamente.