Os seios eram grandes, mas os mamilos eram pequeninos,
escuros e arrebitados. Davam aquela impressão de intocados. Ao vê-los desnudos,
subia-me um sentimento do estomago ao rosto, disturbando minha visão. Ao apertar
e torce-los até escutar seu gemido, pude sentir a “textura” firme e natural.
Não eram silicones, era a perfeição da juventude sexual.
Nota #126
Ela não era branca, mas era branca suficiente para mostrar a
marca de minha bofetada em seu rosto. Ela respondeu, deferindo um golpe igual,
então puxei-a pelo quadril. Invés de
beijá-la, preferi um chupão naquele pescoço vulnerável
Toda delicada e frágil parecia que se quebraria em meus
braços. Era uma sensação de poder que me excitava mais ainda! Arranquei seu top
com um único movimento. Seus shorts e sua calcinha com estampas de ursinho de pelúcia
vieram a seguir, mas com a mesma indelicadeza. Sentir seus mamilos entumecidos
em minha boca era uma recompensa fantástica. Seu sexo úmido, e preparado para a
penetração, me deixava fora de controle. Suas caras e bocas de prazer a cada
investida para lhe agradar eram fantásticos. Ah, aquilo era um sonho! Como uma
garota daquelas foi parar em meus braços, nua em meu quarto bagunçado, sujo e
com mau cheiro. Era um presente dos céus. Poderia ser a ultima vez na minha
vida que teria uma princesinha destas querendo transar comigo. Eu a penetraria
com fúria, nem que isso a partisse ao meio, mas esta seria a melhor foda da
minha vida! Se seria bom ou não a ela isso pouco me importava, eu só pensava em meu prazer. Um egoismo sem precedentes!
Nota #125
Lemmy arrancou a porta chutando-a brutalmente. Dentro do
quarto estava o fugitivo que lançou uma garrafa em direção à cabeça do
pistoleiro. Lemmy desviou e sentiu
alguns cacos da garrafa que se estilhaçou na parede atrás de si. Sem hesitar,
lançou-se em direção ao homem embriagado e violento, acertando-lhe um murro bem
no meio da testa, pouco acima do nariz e, este caiu sobre a cama, mas deferiu um chute de sola que acertou o
estomago de Lemmy, fazendo-o curvar-se. Mas ainda assim lançou-se na briga.
(continua)
Nota #124
Um romance
Então ele era um cara pobre e sozinho no mundo e a
encontrou. Uma garota rebelde, com suas meias calças rasgada, seu cabelo azul
que era vermelho na semana passada e que poderá se preto amanhã, desde que se consigam
alguns trocados para comprar tinta. Se esbarram em uma destas coincidências da
vida e se odeia, ou se amam, ou não sentem nada.
Um reencontro acontece e a garota encontra no homem a
segurança que tanto precisa, e ele a companhia um tanto agradável daquela
garota que nunca imaginou encontrar. Dois tipos diferentes, peculiares e que se
completam...
Então em meio a todos os problemas que ambos enfrentam, e
que enfrentarão junto, invés de um final feliz infantil, teríamos uma
continuidade de luta. Um final tão incerto quanto a duração de suas vidas, mas
que apresente o comportamento humano e real diante das dificuldades da vida. Teríamos
o sexo selvagem, intenso e muitas vezes desentendido de duas pessoas. Seus prazeres
e suas frustrações sexuais diante de suas personalidades diferentes e fortes. Acho
que isto, sim, seria um romance de verdade!
Nota #123
Você é um bom garoto, mas pensa tanto em garotas. Você não
vale nada e as valoriza tanto. Sexta-feira à noite e precisamos de algo
emocionante! Ajeita o cabelo e veste uma roupa legal. Bebe algo e se sente
legal, mas o que você precisa mesmo é de algumas ...
Garotas; algumas que salvem sua autoestima, que te façam sentir-se atraente. Sua dignidade depende disso: você depende de garotas! Pernas bem torneadas e lábios provocantes,
suspirando por um beijo seu. Uma garota dançando sensualmente para você,
rebolando suavemente enquanto olha com malicia.
Então sussurra ao ouvido dela que pretende divertir-se em
seu corpo esguio por toda a noite. Promete milhões de beijos por todo o corpo
dela. Mas ela vai quebrar seu coração pela manhã. Ela vai te deixar, porque não
foi bom o suficiente para ela. Vai te deixar, porque você não fode tão bem o
quanto prometia. Ou apenas, porque você não passa de um idiota arrogante que
não poderia ser levado a serio. Ou apenas, porque ela sempre foi apaixonada por
outro homem. Acostume-se com isso, porque você não pode ser dono de uma
garota...
Nota #122
Não se deve beijar a boca de uma puta. É apenas sexo. Se
paga por sexo, não por um romance! Já conheci muitos velhos idiotas, que “avaliam”
uma puta pelo beijo e pelo sexo oral sem camisinha. Sei de muitos marmanjos
casados com uma boceta em casa, mas preferem se arriscar fodendo
inconsequentemente putas e vagabundas como se fossem suas namoradinhas! Provavelmente
foram adolescentes virgens, e querem voltar a agir como adolescentes
inexperientes e inconscientes dos riscos que se submetem e que submetem suas
esposas gordas em casa. Um bando de velhos idiotas!
Nota #121
Eu registrava já meu terceiro livro de poemas que não
venderia nada. Assim como meus contos que jamais se classificaram em qualquer
concurso literário. Objetivava escrever um romance, mas me faltava o desejo romântico
de me apegar a uma historia um personagem. E a garota que havia transado comigo
há duas semanas, andava me ligando, mas eu não queria me envolver. Não é fácil
ver a idade avançar, se olhar no espelho e ver um aspirante a velho sem
qualquer perspectiva de sucesso. Então, sorrir, beber e fingir que a vida é uma
festa, serve pra enrolar um pouco, mas a realidade sempre acaba voltando quando
você se olha no espelho pela manhã! Eu poderia foder meio mundo que continuaria
me vendo como um fracassado. Eu fazia o que gostava, mas ninguém gostava do que
eu fazia. A vida não era ingrata comigo, eu que fui ingrato com as
oportunidades oferecidas. Talvez o fato de ser antissocial, de não gostar de
aparecer. Você tem que divulgar, era o que me diziam, mas eu nunca o fazia. Na
verdade, tinha um pouco de vergonha, eu acho. Transava com garotas que sequer
sabiam o que eu fazia da vida. Aliás, nunca lhes perguntava o que faziam da
vida, para evitar que me perguntassem o mesmo. Garotos, muito mais jovens que
eu, estavam se dando bem. Teve até um escritor de merda, um garoto, que
apareceu na TV e tudo. Ele admitiu que já se usou de poemas pra conquistar
garotas. Achei a ideia mais estupida do mundo, mas acabei tentando fazer o
mesmo na noite seguinte. Era uma garota bêbada e teria transado comigo
independente do que eu dissesse. Acho que foi a única vez que fiz isso. Acredito
ser um artifício desnecessário, me sinto um robozinho ridículo ao recitar
versos. Muitas coisas nessa minha vida são inconclusas...
Nota #120
Apenas um cachorro
Nada melhor do que acordar pela manhã e ver que o dia está ensolarado.peidar sonoramente alto sem importar-se - ninguém ao seu lado
estar sozinho e não sentir-se vazio, como muitos estão
sentindo-se se tristes como um cão abandonado
Invés de faceiros como um cão que acaba de conseguir sua liberdade
e corre pelas ruas atrapalhando o transito e com olhar de sorriso
Uma certa maldade
Uma expressão de sacana, malandro...
Madames, cuidem de sua latas de lixo, porque estou passando!
Vida de cão, não sei, apenas vida de cachorro
sentir o vento nas orelhase os diversos cheiros enquanto corro
provoco os grandões enjaulados e atiço os gatinhos assustados
sua cadelinhas saindo do pet shop, espere-as na porta
No cio, ou não, isso não me importa
Sou um cachorro sem dono, sem coleira, sem freios
se me pegarem, o negocio vai ficar feio
tenho pra onde voltar, mas quero voltar sozinho
não me atrapalhem, já sei meu caminho!
Nota #119
Ele era velho feio e grosseiro
Um canalha com muito dinheiro
Ela era uma mocinha loira e delicada
Que precisava de dinheiro...
Um belo dia, ainda necessitada.
Ao velho grosseiro encontrou
Ele parou o carro e a convidou
Algumas horas num motel sem trata-la como uma princesa
Arrancou suas roupas e a fodeu como uma vagabunda
Ela ficou no ponto de ônibus com dor na bunda
e...
Ele se foi com seu carro importado
Nota #118
Uma Bela Tarde
Fomos ao shopping, fomos ao supermercado, fomos à praça e
por fim fomos à minha casa. A conversa era boa e garota ria de toda merda que
eu falava. Seu sorriso parecia resplandecer e seus olhos brilhavam. Eu poderia
lhe agarrar e beija-la ali mesmo enquanto caminhávamos, na calçada em frente à farmácia,
ou quem sabe quando estivéssemos cruzando a rua. Beija-la bem no meio da rua,
atrapalhando o transito e arriscando sermos atropelados.
Entramos em minha casa e sentei no sofá enquanto ela olhava
meus vinis no estande. Minha preciosa coleção de metal dos anos 80 e 90. De costas,
ela tinha uma silhueta agradável de ver. Aquele vestidinho de cosplay, de
costas parecia um vestido de festa junina.
Me aproximei laçando sua cintura com ambas as mãos que
pareciam gigantes e pesadas ao tocar seu tronco frágil e delicado. Puxei-a para
mim e cheirei seu pescoço. Tive a impressão que ela ficou de pernas bambas. Virei
seu rosto e beijei-a. foi um beijo longo...
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