Beijei-lhe o rosto, bem próximo aos seus lábios... Parei. Ela não se afastou... Então, fechei os olhos e inspirei fundo para memorizar seu perfume e, em mais uma investida, eu beijei suavemente no canto de seus lábios. Havia um perfume doce, um aroma (de fruta talvez), era um cheiro apetitoso que vinha de seus lábios e só era possível sentir ali, próximo à boca. Um perfume que se misturava ao seu hálito. Abri meus olhos novamente e ela ainda estava imóvel, em silêncio. Não havia mais palavras. Trocamos olhares. Apenas uma coisa a se fazer. Apenas o resultado de uma química. Foi este o resultado, um beijo, um beijo romântico.
Apenas lábios. Apenas sentindo a textura de seus lábios. Assim começou. Um beijo superficial, sem saliva, sem língua... Mas o desejo aumentando e se intensificando a cada instante. Aprofundando aos poucos até tornar-se quase lascivo. Assim é um beijo romântico. Sem fome, sem pressa, mas com muito sentimento. Sentindo cada instante, cada movimento e principalmente sentindo o sabor do momento. O sabor daquele perfume é o que eu quero descobrir, o sabor da fruta que emanava aquele perfume doce em seu hálito. O sabor de sua saliva. Não importa o que vai acontecer em poucos instantes. Este é o momento que se vive sem se importar com os resultados, sem se importar com o futuro... Sem importar o que vai acontecer depois, sem importar com o sexo que se aproxima, apenas degustando...
Minhas mãos começam a explorar seu corpo sinuoso, centímetro a centímetro. Seu cabelo, seu pescoço, seus braços...
Sinto o volume de seus seios sob minha mão, ela responde com um suspiro... Com ambas as mãos eu os cubro e aperto olhando em seus olhos... Agora há fogo em seus olhos. Minhas mãos descem mais, deslizando, até chegar a sua barriga. Lentamente levanto sua blusa verde e começo a acariciar a pele de sua barriga. Posso sentir o piercing em seu umbigo.
Meu braço esquerdo em volta de seus ombros, envolvendo-a, sentindo seu calor aumentar. E continuávamos nos beijando. Nada de palavras. Apenas beijo e caricias. Eu já havia saído do meu banco e estava quase por cima dela. Coloquei seu banco na horizontal e deixei minha mão em sua cintura e fiquei acariciando por algum tempo enquanto no beijávamos. Logo em seguida toquei próximo ao seu joelho e subi... Subi... Lentamente... Ssss... E nossas respirações já estavam ofegantes... Ssss... Subi minha mão até alcançar a região superior de suas coxas. Beijava e acariciava abrindo um caminho para chegar à parte interna de suas coxas e quando o fiz, comecei a acaricia-la sobre a calcinha... Pude perceber as maçãs, de seu rosto, ficarem rubras, Estava mais quente agora... Mas em um movimento defensivo ela tirou minha mão de lá. Ela ainda estava relutante sobre a situação, pois este era nosso primeiro momento a sós. Não me importei, não reclamei. Apenas sorri e a beijei. Até onde poderíamos chegar, não sabia ao certo, mas minha imaginação já estava fluindo e eu não estava com pressa.
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