Então deslisei meus dedos em seu rosto, seus olhos se direcionaram para baixo. Ao prender uma mecha de seus cabelos atrás de sua orelha nossos olhos se reencontraram e nossos corpos se aproximaram. Os labios se tocaram e os olhos se fecharam. Envolvi sua cintura e puxei-a de modo que nossos corpos ficassem colados e com outra mão acariciava sua nuca. Seus cabelos longos estavam soltos e eu podia sentir seu perfume. Seu corpo quente e sinuoso, poderíamos ficar abraçados o resto da noite, labios deliciosos... Não pude evitar, e nem mesmo disfarçar uma ereção - Aqui perdemos o tom poético do texto. Nossos corpos, nossos quadris ainda estavam colados um ao outro. Quando tenho uma ereção preciso ajustar a cueca de modo a não sentir-me muito apertado, mas não seria muito conveniente fazer isso naquele momento.
Parei de beijá-la e dei um passo atrás. Sorri olhando em seus olhos. Com minha mão esquerda acariciava a lado de seu rosto e então da maneira “mais discreta” do planeta enfiei minha mão direita no bolso e tentei “afrouxar” minha cueca. Ela percebeu meu movimento e imediatamente olhou para baixo em direção (talvez inconsciente) à minha virilha. Não havia mais como disfarçar, então precisei transformar o inconveniente em algo “agradável”. Embora, todos aprendam a respeitar as garotas, e a exibirem sua polidez para impressioná-las, acabamos descobrindo que precisamos fazer o inverso de tudo isso para conseguirmos algo.
-Acho isso meio embaraçoso, mas não dá pra disfarçar, né. Você me deixoude pau duro excitado...
-Acho isso meio embaraçoso, mas não dá pra disfarçar, né. Você me deixou
Ela sorriu sem jeito, ficou vermelha. Puxei seu queixo carinhosamente e a beijei outra vez.
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