Meio estranho essa vida moderna, né?! Você conversa e gosta de uma pessoa sem conhecê-la pessoalmente. Há alguns anos isso acontecia através de cartas. Hoje acontece de modo mais instantâneo, não é preciso esperar semanas para ter a resposta da outra pessoa. Lembro que quando criança, eu me correspondia com minha avó através de cartas. E tenho que dizer, isto tornava a relação muito mais formal. Apenas assuntos superficiais e noticias extremamente importante. Mas também já tive a experiência de conhecer (pessoalmente) alguém com quem fiz amizade pela internet.
Algumas vezes, aquelas pessoas que parecem ser extremamente extrovertidas online, não o são. Em verdade, não passam de pessoas INTROVERTIDAS, tímidas e muitas vezes deslocadas socialmente. E aquelas garotas dos assuntos picantes, são apenas meninas carentes e emotivas. Não, eu não quero que isto seja visto de maneira negativa, apenas quero expor o conhecimento que adquiri. Mesmo Bukowski, o escritor, casou com uma mulher que conheceu através de correspondências. Sendo um escritor, é mais fácil lidar com palavras escritas, do que faladas.
Ver a reação do leitor ao que você escreve de maneira instantânea é algo muito interessante. Mas não gosto que as pessoas leiam o que escrevo quando estou presente, isso é desconfortante. Sinto-me vulnerável diante do que escrevo, porque são minhas próprias palavras registradas. Não difere do que penso, mas rola alguns contrastes com quem sou. Escrever é despir-se, expor algo muitas vezes intimo. Seria com sair mostrando meu pau na rua. Todos sabem que eu o tenho, mas eu não me sentiria confortável mostrando-o a todos.
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