A verdade é que não sabia se devera beija-la antes ou depois de chegarmos a minha casa. Se é que eu poderia chamar aquele cubículo de casa. Pelo telefone, eu já havia captado o que de fato aconteceria neste encontro, o que eu não sabia era como deveria ser a sequencia dos acontecimentos. Pode-se ser devagar porque não consegue avançar (normal quando ainda somos adolescentes), pode-se ser devagar porque não está tão afim da garota (neste caso a gente vai empurrando com a barriga e só fica com a garota por não ter como evitar) e pode-se ser devagar simplesmente porque está afim de sexo. Ou seja, a prioridade não é beijar, mas leva-la para o quarto. Neste caso, ambos estão conscientes do que vai acontecer, mas ambos fingem apenas deixar rolar.
Parece que tudo é muito simples, mas não é quando falta experiência. Inexperiência é um mal que todos sofremos por algum tempo. Também há certa vulnerabilidade no humor quando aprendemos o que é carisma. Que eu chamo de energia. Quando estamos com a energia muito alta, estamos mais insensíveis e mais influentes, liderando melhor as situações. Há momentos de energia negativa, quando nos odiamos profundamente e estamos emocionalmente fracos. É como uma bateria que libera uma tensão muito alta até acabar de vez, sem meios termos. Por isso, pessoas carismáticas sofrem de depressão: momentos de muita alegria em contraste com momentos de extrema tristeza.
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