Você não pode definir o quão gostosa é uma garota antes de vê-la
nua. Mas poderá descobrir muito sobre a personalidade apenas conversando. Assim
como eu descobri sobre Carol. Ela tinha uma expressão seria no rosto, quase
brava, mas era um doce quando começávamos a conversar. E seus seios, ah seus
seios eram demais. Sua bunda era um pouco caída, mas nem tanto - nada que
alguns meses de academia não pudessem resolver. Para uma garota magrinha de vinte
e três anos, e com um filho de cinco, ela estava ótima.
Parecia ser uma pessoa confiante ao mesmo tempo em que
evitava contatos demasiados com as pessoas que a cercavam. Nunca a vi ser rude
com ninguém, embora algumas vezes reclamasse que sua chefa a tratasse com
indiferença, algo que a deixava irritada. E a fez muitas vezes perder a
motivação em seu emprego, só não o deixava porque era muito bem remunerada.
Sua estabilidade emocional parecia inabalável. Talvez porque
passou boa parte de sua vida sendo protegida. Saiu de uma família fechada para
entrar em um casamento igualmente fechado. Ela mesma me disse: suas descobertas
sexuais só começaram após a separação. Lembro como se fosse ontem quando ela me
contou: “ai, meu marido não gostava destas putarias, não”. Referindo- se ao
sexo fora dos padrões tradicionais.
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